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A estrada da vida

março 4, 2015

Oi gente, tudo bem? Espero que sim!
Hoje quero compartilhar aqui uma reflexão sobre uma nova fase da minha vida que, agora é como que um “remake” de um tempo que vivi e que vocês já leram aqui antes.
Bem, Deus me honrou com minha nota do ENEM e eu consegui me tornar aluno do 1º período do curso de Licenciatura em Letras da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto). Gente, sabe o que é Federal? Eu nunca imaginei, nunca ousei sonhar isso. Sempre achei que não era para mim e que o melhor e talvez único caminho seria uma universidade privada com algum tipo de bolsa de estudos. Mas Deus sempre nos quer dar o MAIS, Ele sempre tem o melhor pra mim e pra você, claro!
Meu primeiro dia de aula foi complicado. Foi um confronto. Um desafio. A aula de inglês era toda em inglês e eu não falo nenhuma pataca no idioma, tampouco compreendo. E eu pensei, sinceramente, no primeiro dia em desistir.
Segue a reflexão…
Você já observou que uma mesma rodovia pode nos levar a diversos destinos? Pegando uma mesma estrada podemos chegar à várias cidades. Pode ser que alguém o faça, mas não é comum que alguém saia por aí afora sem ter um lugar definido para chegar.
Quando preciso me deslocar da minha cidade para uma outra cidade, eu sempre sei onde é o ponto de chegada, onde preciso parar, o destino certo e o trajeto que devo fazer, mas quando passo pela rodovia, por exemplo, a BR 381 observo que ela dá acesso a trevos de entrada para muitas outras cidades. Porém, eu não posso entrar em qualquer um deles. Eu tenho um lugar certo para ir e se eu parar em qualquer outra cidade não vou conseguir cumprir a minha meta, o meu objetivo. Não vai resolver meu problema.
A caminhada na faculdade vai durar 4 anos, 8 semestres letivos e será uma belíssima e longa caminhada. Talvez, eu veja vários trevos, mas eu sei qual é o ponto de chegada, sei que o meu destino é me formar. Vai me adiantar alguma coisa se eu desistir, se eu parar antes do fim?
Deus já me abriu a porta, agora depende de meu esforço para que eu possa entrar por ela, permanecer e receber a vitória final.
É como o povo de Israel que caminhou bastante para chegar à Terra Prometida. O destino deles era essa terra e, eles passaram por muitos lugares, mas não poderiam decretar que o ponto final era ali porque não era. O destino deles não era o deserto, também não era voltar para o Egito.
Muita gente vai começar a caminhar com você. Uns vão começar no mesmo ponto, outros em momentos mais a frente e no percurso muitos vão ir parando, ficando para trás, desistindo, retrocedendo, mas você é que é o principal interessado em chegar ao final.
De muitos milhares do povo de Israel, nem mesmo seu líder chegou à Terra, apenas dois dentre a multidão, Josué e Calebe.
Naamã precisou mergulhar 7 vezes. A cura, o ponto final, o alvo, a meta não seriam alcançados se ele tivesse desistido no sexto mergulho.
Não vou conquistar meu diploma se eu desistir.
Jesus suportou o sacrifício até o fim sendo Deus, mas sendo homem também.
Ao longo da caminhada os horizontes vão se abrindo. As coisas vão se esclarecendo. As dúvidas vão encontrando respostas satisfatórias.
Temos que ter ânimo. Temos que nos esforçar.
A própria vida é uma longa viagem. É uma longa caminhada por uma estrada tão longa quanto.
Não se pode desistir de viver. Não dá pra parar de caminhar nessa estrada.
Ânimo, força e fé!

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O som do silêncio

dezembro 5, 2014

Um tempo difícil, um tempo em silêncio (pelo menos deveria ser), angústias, aflições, expectativas, mas também de calma é o que tenho vivido nos últimos dias.
Acompanhei de perto e de longe, direta e indiretamente pessoas que passaram e/ou passam situações semelhantes à que estou passando agora.
Você vive falando o tempo todo, cantarolando o dia inteiro e às vezes até dorme e sonha cantando também, mas de repente tem que se calar, repousar, viver preso no silêncio e fazer deste um tempo de reflexão.
Não sei se você está percebendo, mas estou tentando descrever meu momento “delicado” de forma mais poética, mas romanceada, só que acho que não tá dando muito certo.
Há 1 ano, exatamente 12 meses, eu sentia uns sintomas estranhos. Uma tosse que não passava por nada e já teve secreção, voltou a ser seca, teve secreção de novo e não atenuava com medicamentos anti-histamínicos e nem anti-gripais. Um pigarro chato e um cansaço que me consumia até a vontade de continuar cantando.
O pior é que eu nem havia me dado conta de que já tinha até me acostumado com os sintomas, por isso, só tive a percepção de que estava assim há 1 ano quando o médico leu o prontuário e viu que eu fazia reclamações constantes do mesmo quadro haviam 12 meses.
Graças a Deus, na minha cidade a saúde funciona bem e ainda vai melhor muito, na fé de Deus! Com isso, consegui um encaminhamento ao otorrinolaringologista de maneira surpreendentemente rápida, incrível se tratando do SUS (Sistema Único de Saúde). Com mais rapidez ainda, no mesmo dia da consulta fiz os exames e foram constatados nódulos nas pregas vocais e desvio de septo.
Acompanhei minha mãe passar pelos mesmos problemas exatamente, e a vi sendo curada dos nódulos pelas mãos de Deus e através das mãos dos médicos Deus a curou do desvio de septo. Uma das minhas tias está passando pelo mesmo problema em relação aos nódulos. Vi uma cantora que tanto gosto, a Eyshila, passar pela mesma situação, além de Aline Barros.
A gente vive cantando, parece que aprende a cantar antes mesmo de emitir as primeiras palavras e, de repente te pedem um tempo de repouso, um tempo de silêncio. É difícil! É triste! É estarrecedor.
Deus é tão bom e fiel que até as minhas sessões de fonoterapia (fonoaudiologia) já começaram. Mas, tem sido um tempo difícil. É difícil obedecer as recomendações profissionais e me manter caladinho, sem tagarelar, sem cantar.
Eu entro no chuveiro e parece que ele me dá o tom e quando me dou conta estou cantando há um tempão ali debaixo sem nem perceber. Alguém diz uma palavra e sem intenção me lembro duma canção e, me expresso o tempo todo muito melhor com a música do que com palavras simplesmente ditas.
Todas as coisas acontecem com algum propósito. Nada é por acaso, nada se passa simplesmente por passar. Em tudo Deus nos ensina algo.
Nesse tempo tenho aprendido que Deus não me ouve apenas quando canto. Ele me ouve quando eu mesmo nem queria que Ele ouvisse. Ele ouve o meu coração quando eu acho que tô em silêncio. Ele ouve o grito do meu silêncio. Ele ouve as minhas atitudes, decifra as palavras ditas pelo som dos meus passos, Ele escuta a poluição sonora da minha mente cheia de pensamentos, cheia de bombardeios o tempo todo. Deus tem o ouvido absoluto quanto a mim.
Enquanto escrevo esse texto, a minha mente pensa em cada palavra e eu mesmo ouço o som da minha voz como se eu estivesse falando, porém, estou calado. Se eu ouço sem nada pronunciar, imagina Deus que me vê como se eu fosse uma caixa de vidro transparente.
Nesse período eu tenho me preocupado com o que Deus tem visto e ouvido dentro de mim, uma vez que Ele me sonda até os rins e conhece o que externo, mas também o que fica oculto. Muitas pessoas acreditam no que mostro e demostro, mas Deus sabe se a realidade do meu interior e motivações condizem com aquilo que estou transmitindo às pessoas ao meu redor. Por isso, todos os dias quero me arrepender dos meus pecados com total sinceridade. Quando eu pecar, quero sentir a dor do arrependimento, quero sentir aquela tristeza profunda por ter magoado o Espírito Santo e quero ser quebrantado. Eu quero é realmente ser quebrado como um vaso de barro, ser molhado e refeito de novo, e na hora de ser moldado, quero que Cristo me aperte demais da conta e mesmo que eu sinta dor, me alegrarei por saber que quanto mais Ele me aperta, mais de Suas impressões digitais e de Suas características vão ficar em mim.
Eu quero amar a Jesus de verdade e sentir isso queimar em mim, assim como sinto quando digo à minha avó que a amo, assim como sinto quando pego minha sobrinha no colo e beijo sua bochecha.
Eu quero ouvir a voz de Deus e parar tudo para atender, sentir aqueles arrepios e calafrios da paixão do primeiro amor por Ele novamente.
Bom, é isso. Acho que em breve volto falando mais sobre o que tenho aprendido nesse tempo.

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A experiência da mesa

setembro 15, 2014

Talvez você já ouviu falar sobre este tema ou até mesmo leu sobre o título ou propriamente o livro escrito por Devi Titus, uma mulher cristã norte-americana que, se tornou referência para mulheres e famílias no mundo.

Devi tem sido muito solicitada no Brasil desde que o Diante do Trono, ministério de louvor começou o projeto “Mulheres Diante do Trono” e desde então ela tem participado de todas as edições regionais e nacionais do congresso.

Ela escreveu um livro com este título e sempre ouço citações e comentários sobre ele, porém, não sei se a experiência que vou contar aqui tem relação com o conteúdo do material dela.

Muitos homens se sentem frustrados, diminuídos e incapazes porque muitas vezes, o seu orçamento e suas finanças não permitem que eles façam algum grande agrado para suas esposas, namoradas, como por exemplo: um jantar romântico sofisticado em algum restaurante, um lanche em fastfood em fins de semana, passeios, viagens, presentinhos. Mulher gosta de gastar dinheiro com coisas caras e/ou com coisas baratas em grandes volumes e quantidades, mas isso não é tudo.

Eu não tive tempo de me sentir assim, até porque, graças a Deus, Poliane, minha esposa sempre foi muito simples em seus gostos, suas exigências e carências e já tinha consciência de que financeiramente passaríamos por dificuldades. Além disso, eu também sempre fui muito criativo e sabia que assim poderia agradá-la aos olhos e impactar seu coração, sentimentos e emoções com coisas simples que eu poderia proporcionar e fazer sem ter que gastar dinheiro.

Graças a Deus, minha vida conjugal no que tange as finanças está muito melhor agora, e temos tido muitas oportunidades para almoçar e jantar fora, fazer passeios, lanches, pequenas viagens com mais frequência e nosso bolso não tem sido afetado, pois Poliane está trabalhando e todos os nossos proventos são administrados por nós em conjunto. Tudo o que um trabalha pra ganhar também é do outro.

Escrevi bilhetes e cartinhas em papéis coloridos e enfeitados, fiz pratos doces e salgados muito gostosos para agradá-la, declamei textos bonitos, disse palavras belas e cantei doces canções e percebi que tudo isso fez muita diferença em nosso dia-a-dia, em nosso relacionamento, mas ainda faltava algo. Tudo era bonito e tinha um impacto, mas passava logo, ficava meio que flutuando e faltava um algo mais para fazer toda uma diferença. Eu vou até me expôr um pouquinho aqui, mas eu achava que o que traria esse peso, o que fecharia o momento com chave de ouro pra marcar o momento seria o sexo ao final de tudo, porém com doçura, com sentimento e suavidade, e isso era bem importante, sim, mas ainda faltava algo e eu me afligia com isso.

As mulheres se impressionam muito com o que podem ver e tocar, também se emocionam muito com o que podem ouvir, cheirar, sentir e perceber.

Mulher gosta de decoração, cor, aromas e percebendo isso descobri o que faltava.

Eu sempre escrevi os bilhetes e cartinhas sem sequer dar importância aos “frufruzinhos” dos papéis, sempre cozinhei sem me importar com a ornamentação e composição da mesa e eu vi que faltava esse toque, era isso o que ia dar o “tchan”, o peso que eu buscava. Minha mulher ia se impressionar com os olhos primeiro, depois com o paladar e ouvidos e tudo seria sublime e teria um valor inestimável e seria completo. Ela ficaria mais feliz do que se tivesse comprado alguma coisa.

Ontem, domingo (14/09) dei o ponta-pé inicial no tocante ao agrado para os olhos.

Decidi fazer um prato que há tempos eu já havia conhecido e experimentado, porém em sua versão comercial e nunca aquele que é preparado em casa.

Eu estou falando do “escondidinho de frango com purê de batatas”, que várias marcas de alimentos congelados comercializam.

Eu não tinha a menor ideia de como seria a receita, mas com base nos sabores que percebi e nos ingredientes que notei eu resolvi inventar minha receita.

Minha esposa me ajudou e depois que terminou sua parte, se pôs a dormir e enquanto dormia eu terminei de preparar o prato e compus a mesa.

Infelizmente, ainda não temos flores em nossa casa, mas da maneira simples como eu imaginei que seria, eu distribui os talheres e o aparelho de jantar sobre a mesa e a chamei para comer.

Eu cometi alguns errinhos básicos, mas eu não estava preocupado com a etiqueta, eu só queria agradá-la.

O cheiro estava ótimo, o sabor maravilhoso e a composição da mesa a deixou boquiaberta, ela nunca tinha visto aquilo a não ser na TV.

Eu não gastei nada, usei ingredientes que eu já tinha em casa e não preparei nada mais especial para acompanhar, senão arroz branco, produto comum em nossas mesas.

O aparelho de jantar, os copos, marinex e até panela nós ganhamos de casamento.

Foi tudo mágico, terno, parecia que estávamos num bistrô ou restaurante chique da Itália ou granfinando no glamour e romantismo da França, mas estávamos na nossa cozinha simples.

Ao final de tudo, ainda tinha sobremesa. Sorvete de morango feito em casa (daquela mistura da Yoki, disponível em qualquer supermercado) e Petit Gateau (daquela mistura da Fleischmann, também vende em todo supermercado), e como eu não tenho aquelas forminhas individuais, eu fiz num pirex mesmo.

Gente, hoje já é segunda-feira (15/09) e Poliane está impressionada até agora.

Quero com isso, mulher, que você incentive, motive seu marido, seu namorado e coloque-o para cima, seja instrumento de Deus na cura da autoestima do camarada e profetize que as dificuldades financeiras serão vencidas e que você não precisa ser agradada e conquistada só com coisas que o dinheiro compra. Você ficará muito satisfeita e seu homem vai se tornar o cara mais maravilhoso desse mundo, do jeitinho que você sonha e quer que ele seja, assim como se parecem os galãs da TV, porém, adaptado à sua realidade.

Mulher, não tenha medo de dar dicas e até mesmo falar sobre isso clara e abertamente ao seu marido, namorado. É que, nós, homens, temos uma dificuldade para entender indiretas e palavras enigmáticas ditas por vocês quando querem que a gente adivinhe o que vocês querem que façamos. Não achamos feio quando vocês dizem, expõem com todas as letras, acentos, vírgulas, pontos e pingos dos “is” o que querem de nós.

Homem, surpreenda sua mulher, não deixe que ela espere, não espere que ela precise dizer.

A experiência da mesa começou um reboliço maravilhoso no meu casamento desde ontem e vou seguir nesse caminho, tornando-me cada vez mais aperfeiçoado no tocante a isto.

Ontem, depois do almoço nós terminamos o dia em total sintonia e harmonia e nem houve a necessidade de “fechar o momento” com sexo. Me perdoem pela franqueza que, talvez, tenha sido desnecessária.

Abaixo você vê uma foto de como de forma simples eu servi nossa mesa. Vê também que cometi um erro no prato direito, eu coloquei os talheres do lado errado e os copos também.

A minha intenção é abençoar você com o que eu tenho aprendido no meu casamento e que tem nos feito andar mais em harmonia e sintonia.

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Pronto! Casei. 12

setembro 9, 2014

Olá, gente! Tudo bem? Espero que sim.

Graças a Deus, chegamos aos 12 meses, 1 ano de casamento. Nosso primeiro ano. E no dia 03/09 completamos 2 anos que estamos juntos desde que começamos a namorar!

Tenho plena certeza de que o meu casamento é mesmo da vontade de Deus e que Ele é quem nos sustentou até chegar aqui e não vai ser diferente até que a morte nos separe.

Toquei num assunto interessante: “até que a morte nos separe”.

Essa questão já virou clichê, não é mesmo?! Quantos casamentos você já assistiu e ouviu essa promessa? Quantas vezes ela se cumpriu? E quanto já se descumpriu em tão pouco tempo?

O propósito de Deus é mesmo que o casal seja separado apenas pela morte, mas, Ele nos deu o livre arbítrio e temos a liberdade de escolher, a liberdade de tomar nossas próprias decisões sem que Deus interfira, podendo viver Sua vontade ou não. Deus respeita e acata as decisões que tomamos, mas Ele é tão justo que não nos absolve das consequências delas.

Posso dizer a você, querido leitor, que em meu casamento tenho sido muito feliz, mas também muito desafiado, muito confrontado com minhas escolhas, minhas vaidades, minha paciência, meu caráter, minhas qualidades e defeitos. E você sabe, ser desafiado, confrontado, testado, moldado não é nada prazeroso. É chato, nos aflige, tira a paciência, provoca atritos, parece que tudo isso rouba a paz.

Nesse primeiro ano de casamento houveram várias vezes em que por diversos motivos, justificáveis e até tolos eu pensei em romper a minha aliança com minha esposa e me separar.

É muito difícil lidar com as ideias do outro que não são compatíveis com as suas. É muito difícil você reconhecer que às vezes o outro está certo e você é que está errado. É super difícil pedir perdão e também é difícil perdoar.

Muitas vezes eu queria seguir meus impulsos e compulsões, queria viver as minhas vaidades e reviver a solteirisse, mas não era possível.

Eu não queria ser frustrado, me decepcionar, me machucar e nem ser magoado, mas eu também não queria ser responsável por fazer tudo isso à minha mulher.

Olha, eu quase caí do muro entre permanecer e descontinuar, mas eu não queria andar, andar e andar pra depois ver que eu gastei meu tempo útil e também o de outra pessoa.

Não existe casamento perfeito. Não existe mulher e tampouco marido perfeito. Todo mundo erra, todo mundo tem defeito e também tem qualidade. O que é perfeito é saber ser humilde, pedir perdão se errar e perdoar se foi ferido. E sobretudo, claro, permanecer na vontade de Deus e cumprir a promessa que foi feita a Ele, diante dEle e com o nome dEle: “até que a morte nos separe”.

No casamento, um é responsável pelo outro e os dois se tornam um.

Ninguém pode viver só em acertos e também não dá pra viver só errando.

O casamento, a união é composta por duas pessoas diferentes e que SE ENCONTRAM NAS SEMELHANÇAS, MAS SE COMPLETAM NAS DIFERENÇAS.

Manter um casamento não é nada fácil, mas também não é difícil. É necessário haver cumplicidade, comprometimento entre as partes, Deus e amor sobretudo, generosidade, humildade, objetividade, persistência, paciência e muito mais de tudo o que há de bom. Tenham juntos a Deus em primeiro lugar e Ele acrescenta, faz brotar naturalmente todo o mais.

Hoje, aos 374 dias de casamento (1 ano e 9 dias), eu decido recomeçar meu casamento a todo instante. Cada novo dia é como se fosse o primeiro depois do “sim”.

Na noite do dia 31/08/2013 eu não sabia o que viria pela frente e hoje, continuo sem saber, porém, minha escolha é continuar e minha resposta é: EU PERMANECEREI, PERSISTIREI E LUTAREI ATÉ O FIM.

Eu não vou permitir que minhas vaidades, que as tentações do dia a dia, que o inimigo da minha alma e do meu bom caráter me corrompa e se, porventura, eu falhar, vou me fazer humilde e pedir perdão, me levantar e começar de novo.

Sou como um pequeno riacho de águas, minha esposa é como outro, mas quando nos juntamos somos como um rio que mata a sede de multidões.

Quando escolhemos amar, esse amor encobre multidão de defeitos e, por isso, se torna menos complicado permanecer até que venha a morte.

Há um propósito em tudo, inclusive, no seu casamento. Pessoas se inspiram por ele, pessoas tornam a acreditar em felicidade através de sua vida conjugal ou desacreditam de vez, dependendo da situação.

No amor todo dia pode ser colorido, primaveril e encantador, como Cristo sempre o é.

Decidi recomeçar, amar de novo a cada novo dia.

Descobrindo o amor a cada novo dia.

Descobrindo o amor a cada novo dia.

 

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Pronto! Casei. 11,5 (onze e meio).

agosto 28, 2014

Olá pessoal! Tudo bem? Espero que sim e aproveito para desejar a todos muita graça e muita paz!

Como muitos sabem, estou prestes a completar meu primeiro ano de casamento.

Durante esses poucos dias que me restam até chegar a data 31/08 que, além de ser meu aniversário, é também a memorável data, tenho pensado no quanto parei pra ouvir histórias de pessoas que já tinham muitos anos mais de casamento do que eu. São quase doze meses de muitas histórias ouvidas.

Sabe o que refleti pensando em tudo isso?

São várias histórias. umas intrigantes, outras cheias de suspense, umas tristes, outras alegres, muitas inusitadas e entusiasmantes e outras nem tanto, enfim nenhuma história é perfeita, mas todas são diferentes. Experiências diferentes, isso mesmo! Porque no casamento se experimenta, se conhece mais a cada novo instante.

Nenhum casamento é perfeito, sempre há alguma coisa que precisa ser ajustada, sempre há um defeito aqui e outro acolá, mas sempre existe a vontade de se viver em perfeição.

Sempre há um marido insensível e há outro que de tão romântico chega a ser meloso. Sempre há uma mulher irritante, mas sempre existe uma mulher que de tanto amar chega a sufocar.

Sempre há a ilusão de que o que existe na casa do vizinho é superior ao que se tem em sua casa.

Os casamentos não são perfeitos porque ele é uma decisão tomada por seres humanos que são e sempre serão imperfeitos.

O marido da vizinha tem uma série de qualidades que o seu marido não tem. O seu marido tem uma série de qualidades que a vizinha deseja que o marido dela um dia tenha. O homem da vizinha tem defeitos que quando você souber vai dar graças a Deus que ele não é o seu homem.

A mulher do vizinho faz coisas que você teria vontade de morrer se ela fosse sua esposa. Sua esposa faz por você coisas que deixam seu vizinho de boca aberta com tanta inveja. A mulher do vizinho nunca vai ser ruim o suficiente pra que você deixe de admirá-la.

Contentem-se com a escolha que fizeram e clamem a Deus que tudo pode mudar, trocar e melhorar!

Os casamentos são imperfeitos, mas a escolha de viver e manter em vigência a vontade santa de Deus (que ama as famílias) é perfeita e agradável!

Maridos, sejam mais gentis! Mulheres, sejam mais pacientes! Maridos e mulheres, amem-se mais acima de seus mútuos defeitos!

Homem, sua esposa não se surpreende apenas com dinheiro, mas com atitudes ternas. Cozinhe para ela. Leve-a para ver o pôr-do-sol na pracinha da cidade. Ao passar por um jardim lhe colha uma flor. Escreva cartas, bilhetes amorosos para ela e surpreenda-a deixando o papel na geladeira ou em cima da mesa. Leve o café na cama para ela. Lhe faça massagens. Lhe ofereça compressas quentes no abdome quando estiver com cólicas menstruais e também um tratamento caseiro para as pernas com água gelada e água quente. Moço, quando estiver sem paciência com a “falazada” da sua esposa nervosa, pare o que estiver fazendo, vá dar uma arejada, uma voltinha na rua, mas se não tiver jeito, entre para o banheiro, tranque a porta e tome um banho gelado, mas faça tudo para não tentar se exaltar demais com ela, você pode se irar, mas não deve pecar, não deve pegar pesado, agredi-la, ela é mais sensível que você e é muito difícil que uma mulher se cale para um homem. Evite ser rude com ela. Faça a barba do jeito que ela gosta. Corte seu cabelo e o penteie conforme ela sugere. Faça elogios à ela quando estiverem sós, principalmente, e também na frente dos amigos e amigas do casal. Ore com ela e por ela. Seja cavalheiro, seja gentil, amável. Seja criativo na hora de demonstrar seus sentimentos, na hora de amá-la. Há uma infinidade de surpresas que se pode fazer para ela sem que haja necessidade de gastar dinheiro. Lembre-se que ela é mais frágil, mais doce, mais delicada que você e que ela é mais emocional e menos racional e lógica do que você. Convide-a para ir aos cultos, se ofereça para auxiliá-la na hora de se arrumar. Não viva em mesmice, faça com que todos os novos dias da vida conjugal sejam como se fossem o primeiro onde se beijaram pela primeira vez, se encontraram pela primeira vez. Conquiste-a todos os dias, apaixone-se por ela todos os dias e se perfume, se arrume para ela.

Mulher, entenda que seu marido não pensa como você, mas lhe dê dicas indiretas de como te agradar. Escreva cartinhas e bilhetes para ele e diga que aguarda retorno. Se perfume e se arrume para ele. Faça a comida que ele mais gosta. Elogie-o em público, constranja-o com singelas atitudes de amor. Lhe ofereça massagens.  Sem ter hora diga a ele o quanto o ama. Mande, sem exageros, mensagens carinhosas para o telefone dele. Assista futebol com ele e torça para o time dele. Ao acordar, vista-se com uma camisa dele e ofereça a ele leite, café ou suco. Segure a mão dele quando andarem na rua e inesperadamente lhe dê um beijo na boca. Beije seu pescoço nas horas próprias. Ao longo do tempo, com bastante insistência e persistência, claro, mas sem ter que dizer alguma coisa, seu marido vai te retribuir e vai se tornar o cara romântico que você queria, não exatamente como queria, mas devagarinho vai chegando lá. Pode crer! Entenda o seu marido, tente falar menos na cabeça dele, tente cobrar menos. Mostre a ele com pequenas atitudes qual é o papel dele em sua vida e pouco a pouco ele vai perceber onde está errando. Todos os dias conquiste-o e faça com que a rotina de vocês seja apenas ser feliz, mas inove todos os dias no relacionamento.

Marido e mulher, inovem-se a cada novo instante. Faça cada novo dia parecer ser o primeiro. Renovem-se em amor e em graça um para com o outro.

Homem, sua mulher nunca será perfeita como a do seu amigo, mas, para o seu amigo é a mulher dele que não chega aos pés da sua. Há muitos caras por aí que fariam de tudo para estar em seu lugar e ter a vida e a mulher que só você tem.

Mulher, seu marido nunca será como o galã da novela, até porque aquele cara é só um personagem. Ele não existe, é só ficção. Mas, pelo mundo afora há uma porção de mulheres que desejam estar em seu lugar. O carinha fortão da academia um dia vai murchar, vai ficar gordão ou magrelo, careca e sem dente, velho e chato. O seu marido pode engordar, emagrecer, ficar chato ou gente boa se você quiser, porque você tem o poder de persuadi-lo dia após dia, sabia?!

Ouvi e ainda ouvirei tantas histórias, tantas experiências belas e feias que só me fizeram entender que os cônjuges estão juntos para escreverem sua própria história e só depende deles para que ela seja uma comédia romântica ou de suspense, erótica, drama, ação e até de terror.

Procurem entender que vocês vão completar a vida um do outro.

No casamento, o marido e a mulher se encontram nas semelhanças e se completam nas diferenças.

O amor não é um sentimento. O amor é um dom, o amor é uma escolha.

O amor não é emoção porque emoção acaba.

O amor é uma decisão racional que produz sentimentos ternos.

Decidam-se a amar um ao outro a cada novo amanhecer e entardecer.

Nenhum casamento é perfeito, mas viver debaixo da graça de Deus, ou seja, assumir uma aliança com seu cônjuge diante do Criador e lutar dia a dia para não quebrá-la é estar no centro da Santa vontade que é sempre boa, PERFEITA e agradável.

 

Abraços do Joe.

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Pronto! Casei. 11

agosto 26, 2014

Olá pessoal! Tudo bem? Espero que sim.

Bora pra mais um post!

Hoje quero falar para o marido cristão, o sacerdote, o pastor, o líder do lar.

Na sua casa, Deus vai usar você para ser o referencial de sua esposa e/ou seus filhos. É de você que eles vão tirar o exemplo de como ser cristão. Portanto, não deixe de congregar, senão, seus filhos e/ou sua esposa também não vão ter motivação para frequentarem a igreja. Não tenha um comportamento diferente dentro e outro fora da igreja, seja o mesmo, seja honesto, tenha caráter, senão, meu caro, sua esposa e/ou seus filhos não terão a mente e o caráter de Cristo, serão como você: santo na igreja, mas o “cap…”, digo, um completo mau caráter. Não seja morno, meu caro, seja frio ou quente, conforme a palavra, frio porque assim Deus pode te esquentar e quente porque assim Deus pode te incendiar e consumi-lo e assim sua família será impactada e serão frutos que impactarão as nações. Não seja indisplicente porque sendo-o não terá moral nenhuma para repreender e exortar sua mulher e/ou filhos. Mantenha em ordem a sua casa e depois vá assumir algum trabalho na igreja.

Você é o modelo que Deus criou para que sua mulher e seus filhos tenham como referência e sejam discipulados a partir disto. Se for bom eles te admirarão, senão não. Você é o espelho e eles o reflexo. Você é a árvore e os frutos nascerão e terão como base de seu desenvolvimento as características que você tem.

Acho que eu disse bastante coisas acima, né?! Mas tenho algo mais a dizer:

Apoie o ministério de sua esposa e/ou filhos. Saiba fazer críticas que construam, que agregam valor e não que destruam e faça com que eles pensem em/ou desistam de fato.

Sua mulher, seus filhos já nascem com uma aptidão (chamado de Deus) e ao longo da vida precisam desenvolvê-lo (cumpri-lo) e aperfeiçoá-lo, portanto, seja um facilitador, ajude-os, abençoe-os mesmo que não entenda como é que funciona aquilo, mesmo que não se interesse pela maneira (dança, canto, teatro, sermão, escritos, costura e etc), faça parte do ministério deles e permita que eles também ajam com reciprocidade no ministério que Deus deu a você, afinal, são família, um coopera para o funcionamento perfeito da vida do outro. Não os embarace com seus preconceitos, com suas dúvidas, com seu desinteresse, com suas decisões ditatoriais.

Eu embaracei e impedi a execução do ministério de minha esposa por quase 1 ano desde que nos casamos.

Viemos de igrejas onde havia dança, teatro, música, onde o envolvimento da comunidade com a liturgia, com a execução dos cultos prestados a Deus eram mais dinâmicos, mas porque eu já residia há mais tempo sozinho aqui na cidade onde estamos hoje e, eu já frequentava uma denominação onde não havia todo aquele dinamismo com o qual já estávamos acostumados, eu não queria sair de lá. Nessa igreja era tudo diferente, o grupo de música (louvor) não era como nas nossas igrejas e não havia dança, nem teatro, nem nada do que conhecíamos. Eu havia feito muitas amizades lá e já estava acostumado com o jeito de funcionar da igreja, por isso, não abria mão, não aceitava mudança, mas também não queria me envolver em nada de lá, queria apenas expectar.

Após discussões e também relaxamento (de minha parte), percebi uma frieza e tristeza em minha esposa, através de tudo isso a minha consciência me dizia: “Se você quer ficar no banco, parar seu ministério, não usar o que Deus te deu para evangelizar, para apregoar libertação e consolo, o problema é todo seu, Deus vai te cobrar por isto, e Ele também te cobrará por embaraçar, atrapalhar e impedir o trabalho dele através dos dons e talentos de sua esposa. Se você não quer cantar então não cante, mas não impeça que ela adore a Deus e inspire corações a adorá-lO como sabe fazer”.

Visitamos algumas igrejas em Catas Altas e Santa Bárbara, gostamos muito de uma, mas, sentimos que ali seria muito fácil estar e se estabelecer porque tudo estava pronto, a igreja já era numerosa em membros, a equipe de louvor já era bem estruturada com praticamente todos os instrumentos de base e vocais, o ministério de dança também, teatro, jovens e enfim não teríamos trabalho, já na igreja em que temos ido, faremos parte de um processo de construção da igreja como: evangelismo, erguer o ministério de louvor e dança (pois a dança não existia ali e o ministério de música só contava com um homem cantando e sua esposa tocando violão e cantando também), a construção de um grupo de jovens, célula e enfim tudo mais quanto puder ser feito. Nesse trabalho vamos encontrar a graça de Deus e seremos por Ele recompensados porque nada é vão no Senhor. Se Ele, o Pai, quisesse que estivéssemos numa igreja em outro local que não fosse em Catas Altas, Ele teria nos plantado em tal local, mas estamos aqui por um desejo dEle e é aqui que Ele nos quer ver trabalhar.

Onde temos congregado, minha esposa está exercendo seu ministério e eu, que já havia desistido, também estou exercendo o meu e tenho ideias e projetos para realizar em conjunto com a igreja local.

Eu preciso abastecer a minha casa com a palavra, com o alimento espiritual, com a fé que cresce ao ouvirmos a palavra de Deus e a comunhão que recebemos ao congregar.

Se você lê a bíblia, ora em casa, busca ao Senhor por intermédio de canções, momentos de adoração você se alimenta, mas se congrega você cresce e por tabela você promove o mesmo para sua família.

Seja bênção, seja o tempero e a luz dentro da sua casa, seja um bom exemplo, tenha um bom caráter, seja de fato a imagem e semelhança de Cristo para sua família.

O mesmo se aplica às mulheres.

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Pronto! Casei. 10

agosto 22, 2014

Oi gente! Tudo bem? Espero que sim.
Faltam poucos dias para que eu fique 1 ano mais velho e complete também o meu primeiro ano de casamento.
Falando em casamento, há algo que quero compartilhar com vocês. Trata-se de algo que eu após muito pensar me decidi e comprometi-me e fazer por achar que assim é justo e melhor comigo mesmo e minha esposa.
Quando nos casamos, Poliane e eu nos decidimos partilhar de uma vida inteira juntos, onde tudo seria junto.
Moramos NUMA mesma casa, dormimos NUMA mesma cama, usamos UM mesmo banheiro, UM mesmo cobertor, comemos a MESMA comida, bebemos DA MESMA água, usamos UMA só conta no banco, movimentamos JUNTOS nossos proventos para o NOSSO sustento e etc. Já que partilhamos de tudo, há algumas coisas que eu não achava justo que fossem feitas só por um ou por outro separadamente.
Poliane não come em todos os pratos, portanto, não acho justo que só ela lave a louça, ela também não mora sozinha em nossa casa, por isso, não é justo que só ela limpe a casa. Minha mulher não usa todas as roupas do guarda-roupas, porque só ela teria que lavar as roupas sujas? Por causa de pensar assim, decidi que as obrigações da casa seriam totalmente divididas entre nós dois.
Aos finais de semana eu cozinho, eu lavo as roupas e lavo o banheiro. Minha esposa fica apenas com o quarto e a cozinha, e faz a comida durante os dias da semana.
Por enquanto nossa casa é pequena, moramos num quitinete, mas quando tivermos a oportunidade de viver em uma casa maior, com mais cômodos não vou fazer diferente, vou ajudá-la proporcionalmente.
Não concordo com a atitude de homens que têm esposas que trabalham fora pra ajudar no orçamento da casa e se encostam nelas no tocante às tarefas domésticas. Eu não sei o que pensar em relação às mulheres que não trabalham fora, acho que nesse caso é bom entrar num consenso, mas se nesse caso os cônjuges já tiverem prole, ou seja, filhos, penso que é mais do que justo o homem partilhar das tarefas de casa.
Vejo homens que batem no peito e orgulham-se de terem filhos, os frutos de seu casamento, mas eles são omissos na criação dos mesmos. Só contribuem financeiramente (nada menos e nem mais que a obrigação).
Penso que o pai, a figura masculina deve participar de todo o processo dos filhos: ensinar o dever, levar pra igreja, escola, incentivar ao esporte e cultura, dar aquela educação que vem do berço, dar o banho, cortar as unhas, vestir, dar a comida na boca, corrigir quando necessário, instruir ao que é correto, ensinar a orar, incentivar a ler a bíblia, apoiá-lo em algum ministério para o qual Deus o chamar (porque isso começa na infância ainda) e etc.
Eu penso que no casamento só faz sentido existir se for pra fazer parte da vida do outro em todos os aspectos. Penso também que a mãe é bem mais valorizada quando se tem um pai como referência.
Minha esposa não se casou pra carregar um fardo, mas para dividi-lo comigo e penso que é assim que tem que ser em todo o casamento. Certamente, eles durarão mais e serão bem mais plenos, satisfeitos e felizes.
#MinhaDica!
Bom, pessoal, abraços e até a próxima, se Deus quiser!

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Pronto! Casei. 9

agosto 12, 2014

Olá pessoal! Tudo bem?

Hoje quero falar rapidamente sobre os dons e frutos do Espírito Santo no casamento.

“O casamento é a união de duas pessoas com pensamentos, sentimentos, costumes e temperamentos totalmente diferentes, mas com um desejo igual: serem um”.
(MATOS, Joice Rodrigues)

Diversas vezes e em diversas ocasiões, no casamento essas diferenças entre as duas pessoas diferentes que partilham uma mesma vida se contrastam e ao se chocarem, por causa do atrito, “soltam faíscas”. É nesse momento que os dons e frutos do Espírito de Deus precisam se manifestar na vida do casal, senão não vai dar nada que presta!

Dentre os dons e frutos do Espírito estão o AMOR (o maior de todos e o que prevalecerá), a paciência (extremamente necessária) e o domínio próprio (não pode faltar).

O amor é totalmente racional, uma decisão que por fim produz sentimentos ternos e isso precisa existir no casamento.

A paciência é pra suportar e compreender a pessoa diferente que está ao seu lado.

O domínio próprio é pra se controlar quando perder a razão, quando o nervosismo e histeria falarem mais alto. O domínio próprio vai te impedir de fazer o que não deve.

Um casal que não se preocupa em ter Deus não costuma dar certo. É um casal que tem brigas constantes e sem solução, insatisfações e até agressões.

Um casal que tem Deus não está isento de atritos, conflitos, problemas, mas tem plena consciência de que precisam se posicionar no centro da vontade do Criador, que precisam se arrepender, pedir perdão e seguir em frente. Este casal sabe que estão unidos pela graça de Deus e que suas escolhas interferem na felicidade, na saúde um do outro e mútua.

O Espírito Santo é sempre necessário. Deus tem que estar presente desde as mais simples até as mais complexas situações e Ele é simples, Ele é perfeito e essencial.

Antes e durante o matrimônio (vida conjugal), não estou falando de cerimônia, oremos e busquemos a Deus todos os dias.

Até a próxima, gente!

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Pronto! Casei. 8

agosto 12, 2014

Bom tempo, gente!

Uma das coisas primordiais no casamento é o companheirismo em tudo.
Precisamos compreender que agora a vida em todos os aspectos é compartilhada, inclusive, uma vida de oração.
Ore pelo seu cônjuge, ore com ele. Reservem um momento de adoração a Deus onde os dois participem juntos.
Deus ministrou muito ao meu coração durante a leitura do livro “Adoração Extravagante” de Darlene Zschech, quando ela disse que o melhor de nós é oferecido ao Altíssimo quando estamos em secreto, ou seja, no meu caso durante os ensaios das canções que quero cantar na igreja. E eu comecei a praticar isto. Os meus ensaios são já um culto meu ao Senhor.
Minha esposa sempre esteve envolvida no ministério de louvor, porém no tocante a dança. Meu coração tem queimado para que juntos, nos nossos ensaios, ministremos juntos ao Senhor.
Agora temos frequentado a Igreja Metodista em Catas Altas. O Senhor claramente nos guiou até essa igreja, além de ser também como um retorno porque, graças a Deus, a raiz do evangelho em minha família está na Metodista. Nas mudanças de cidade, meus avós maternos nem sempre conseguiram encontrar uma congregação Metodista, por isso, ao longo do tempo firmamos alicerces na Assembléia de Deus (uma igreja muito abençoada e também onde me batizei e tive minhas primeiras experiências com Cristo) e depois cada um dos filhos dos meus avós e inclusive eles escolheu a denominação que melhor lhe parecia.
Tenho muito desejo de retornar à BH definitivamente ou ir para algum lugar mais longe, talvez até outro estado ou país, alguns nomes queimam dentro de mim e sei que lá temos congregações da igreja em que componho oficialmente a membresia em BH. Exatamente por isso, não me desligo da Igreja de Deus da Profecia porque não tem jeito, eu amo essa igreja e lá é meu lugar. Mas não vejo em mim o chamado de plantar uma igreja aqui em Catas Altas.
Minha esposa e eu nos unimos aos irmãos da Metodista para solidificarmos esta igreja aqui na cidade, para juntos evangelizarmos o povo daqui e levarmos a luz.
Ali estamos integrando os ministérios e enquanto canto ela dança.
A preparação daquilo que vamos executar durante os cultos já tem que servir para ministrar, encher o coração de Deus. Minha mãe sempre me disse que o culto começa em casa, se assentar na mesa de Deus começa desde o deitar até o novo amanhecer.
Agora faço tudo junto com minha esposa. Não estamos segregados, estamos congregados, agregados, juntos, unidos, diluídos um no outro e agora até nossa fisionomia se assemelha um ao outro.
Nas madrugadas de oração eu não posso mais ser individualista, devo convidar minha esposa a estar ali comigo e se ela porventura não quiser, então, mesmo sozinho devo orar por ela.
“Quando um cair, o outro ajuda a levantar. Quando estiver frio um é cobertor do outro e assim ambos se aquecem. Sozinho se pode andar com mais rapidez, mas nem sempre se chega mais longe.”.
Deus une as pessoas para que sejam uma auxiliadora da outra seja na oração, na adoração e na execução dos ministérios.
Até a próxima, gente!

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Pronto! Casei. 7

julho 22, 2014

Bons tempos, gente!
Bem, hoje quero falar sobre o chamado e o desempenho ministerial na vida do casal.
Então, quando me casei passei a fazer parte do ministério de minha esposa e ela passou a ser participante do meu ministério também e nós dois somos ministérios um do outro, pois temos aprendido que a família é nosso primeiro ministério.
É necessário que cuidemos um do outro, ministremos de Deus um ao outro e juntos sirvamos ao Senhor com nosso coração em nossa casa, no nosso dia a dia na sociedade em que vivemos e na comunidade em que congregamos. (Exercemos o chamado de Deus para as nossas vidas em todo o tempo, porque ele também compreende o que chamo de “extra-turno”, vai além das paredes da igreja porque deve alcançar o mundo).
Devo respeitar, abençoar e apoiar minha esposa no tocante ao exercício e cumprimento do que Deus confiou a ela. Se ela precisar ir preciso enviar, acompanhar, orar por ela, investir até financeiramente se necessário.
Não posso considerar o meu chamado mais importante do que o da minha esposa e, por isso, fazer com que ela se abdique de fazer o que compreende como seu chamado. Não posso rebaixá-la, fazendo-a pensar que a função dela é simplesmente seguir-me no exercício da obra feita através da minha vida e ficar sentadinha num canto enquanto eu pego no arado.
Não posso negligenciar o falar de Deus através da vida e da boca da minha mulher à mim. Não posso impedi-la de deixar-se ser usada por Ele e fazê-la pensar que o Senhor só fará algo por intermédio de mim, afinal de contas, ela também é um instrumento e não é mais e nem menos importante que eu, todos somos úteis.
Precisamos unir o útil ao agradável, juntar nossas mãos e trabalharmos juntos, agrupar nossas ferramentas para segar no mesmo campo.
Eu levo a palavra de Deus através da música, cantando e minha esposa leva a mesma mensagem santa através da dança. Combinação perfeita, não é mesmo? Enquanto canto ela expressa nosso louvor com seu corpo.
O casamento sob a luz de Deus em relação ao chamado ministerial é como uma empresa: Uma pessoa tem a ideia do que e como produzir e a outra tem a ideia de como administrar e fazer aquilo dar certo.
Minha esposa e eu fomos chamados pelo Senhor para trabalhar com as canções, mas cada um de uma forma diferente, porém, todas essas formas causam um impacto, mas funcionam com o mesmo produto e em ferramentas diferentes: um a voz e o outro o corpo, mas o produto divulgado: a palavra de Deus em música é o mesmo, portanto, somos de Deus e somos um.
Não menospreze sua esposa, não subestime seu marido, não impeçam nem embaracem um ao outro no trabalho de Deus, pelo contrário, se apoiem e trabalhem em conjunto porque assim vão cooperar com o mesmo Deus e com Seu reino. O trabalho terá mais eficácia, mais vida e mais agilidade e rapidez.
Peço muito a Deus para que eu tenha sido claro e vocês tenham me compreendido, afinal, compartilho do que vivo, do que tenho.
Na graça e amor de Deus, até a próxima!